Neste dia 4 de fevereiro, o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA) alerta para a mudança de hábitos para conquistar qualidade de vida como uma das formas para previnir a doença.
A campanha “Qualidade de vida ao nosso alcance: escolhas saudáveis para prevenir o câncer” junta profissionais de diversas áreas da saúde para participarem de uma agenda de eventos que serão realizados no país para marcar a data.
A campanha de 2015 mostra que soluções para a questão do câncer existem e que estão ao nosso alcance. A principal delas é lembrar que por meio de escolhas saudáveis é possível prevenir cerca de um terço de todos os casos de câncer. Para 2015, o INCA estima o surgimento de 580 mil novos casos da doença.
Segundo o Inca, entre os principais fatores de risco evitáveis para o câncer estão “o tabagismo (tanto para quem fuma como para o fumante passivo); o consumo de álcool e de produtos alimentares ultraprocessados, enlatados, salgados e defumados; e a exposição solar nos horários de pico, das 10 às 16h”.
Por isso, o Instituto estimula através de campanhas a busca de uma vida saudável, com alimentação diversificada, a prática de sexo seguro e os cuidados com a exposição ao sol sem proteção, além de manter o peso e não ter hábitos sedentários.
De acordo com o Instituto, 12 milhões de pessoas são diagnostificas no mundo com esta enfermidade, sendo que 8 milhões delas morrem a cada ano. Por causa desse número alto, a ideia é estimular campanhas de prevenção e conscientização das pessoas.
A prevenção pode custar bem mais barato para os governos, indica a União Internacional de Controle ao Câncer (UICC). A estimativa do órgão é de que governos gastem em torno de US$ 458 bilhões por ano até 2030, e, se investirem em prevenção e medidas populacionais que reduzam fatores de risco às doenças não transmissíveis, como é o caso do câncer, teriam um custo de UU$ 2 bilhões anuais nos países de renda média e baixa.
Na Declaração Nacional do Câncer consta que o câncer “mata mais pessoas do que a AIDS, TB (Tuberculose) e a Malária juntas, e a taxa para esta mortalidade está prestes a aumentar dramaticamente, a menos que ações conjuntas sejam tomadas agora”.
O lado bom é que a medicina tem avançado e muito nas descobertas de medicamentos para combater a doença e isso tem sido a esperança de muitas famílias brasileiras como a da Alda.
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