O ministro de saúde do Brasil, Ricardo Barros, defendeu hoje diante de empresários e representantes do setor médico a proposta de “desafogar” o Sistema Único de Saúde (SUS) do país com a criação de planos de saúde populares, isto é, qmais baratos para a população.
Segundo o ministro, “o SUS precisa de um alívio” e a ação pode gerar um enxugamento nos gastos do sistema para otimizar a gestão federal da pasta.
“Quero mais recursos para a saúde, mas não estou confortável em pedir mais dinheiro com essa crise”, falou no evento organizado pela LIDE, em um hotel em São Paulo.
Barros descartou privatizar o SUS, já que a gratuidade do sistema é garantida na Constituição Federal, mas citou que o Supremo Tribunal Federal (STF) está discutindo o alcance do sistema e se de fato o SUS deve ser “para todos?”.
Barros já publicou portaria para implementar o “Plano de Saúde Acessível”, na última sexta (05/08), a qual procura flexibilizar as normas da Agência Nacional de Saúde (ANS), que deve ser finalizada em até 60 dias. A portaria propõe planos mais baratos, mas com alcance menor do que definido na lista obrigatória de atendimento aos pacientes.
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