A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) destinará US$ 15 milhões a programas inovadores na luta contra a zika, focados no atual surto que atinge principalmente a América Latina.
Os 21 programas escolhidos são muito diversos, e vão desde o controle do mosquito Aedes, transmissor do vírus, até a proteção pessoal, explicou Wendy Taylor, diretora da agência para a inovação em saúde global.
REAÇÃO E PREVENÇÃO
Esta é a primeira parte de um projeto da Usaid que prevê investir US$ 30 milhões, com a participação de entidades de todo o mundo, com um duplo objetivo: enfrentar o atual surto de zika e de melhorar a preparação para outros futuros.
Esses primeiros US$ 15 milhões estão voltados a conter o avanço do vírus na América Latina, em projetos que serão testados em Brasil, Colômbia, México, Honduras e Guatemala.
Os outros 15 milhões, terão como objetivo melhorar a preparação global para futuros surtos.
Para esta iniciativa, a Usaid redirigiu alocados para o último surto de ebola, entre 2014 e 2016 na África.
PROJETOS
“Uma das apostas mais revolucionárias é infectar mosquitos com a bactéria Wolbachia, que impede que transmitam o vírus aos humanos. Mas também temos outra, de chinelos tratados para prevenir as picadas, que é de muito baixo custo”, explicou Taylor.
Outra das ideias inovadoras é um aplicativo para telefones celulares que mede a frequência do batido das asas do mosquito, não só para distinguir de qual tipo é, mas também para detectar se carrega o vírus.
A Usaid lançou este concurso em abril deste ano e, em apenas nove semanas, recebeu cerca de 900 propostas de todo o mundo. Entre as ganhadoras há ideias de Austrália, Tanzânia e Reino Unido.
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