Caso você não tenha acompanhado de perto o surto mundial provocado pelo vilaneco mosquito Aedes aegypti, você precisa conhecer esses dez fatos sobre o zika, doença que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência sanitária internacional.
- O Vírus da Zika foi descoberto em 1947
O Vírus do Zika foi descoberto em 1947, em uma floresta de mesmo nome na Uganda, um país do leste africano. A partir do seu surgimento, foram registrados outros casos na Ásia, no Pacífico e em 2014, no Brasil.
- É transmitido pela picada de um mosquito
Assim como as tropicais dengue e chikungunha, o zika é transmitido principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, entretanto, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmou encontrar o vírus ativo (com potencial de provocar a infecção) em amostras de saliva e de urina.
- Os sintomas da doença são febre e mal-estar
Entre os sintomas que são apresentados após dois ou sete dias de da encubação do zika e podem durar até uma semana, estão a febre leve, mal-estar geral, dores musculares, conjuntivite e erupção cutânea e podem ser confundidos com sintomas de outras doenças como a dengue.
- Relação entre zika e microcefalia
Apesar de não ter sido comprovada uma relação direta da infecção do vírus da Zika com o aumento de casos de microcefalia no país, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) emitiu um alerta de viagem que recomenda às grávidas que evitem viajar para regiões com as áreas infectadas pelo zika.
- Pesquisadores em ação para compreender o vírus
Embora a OMS não reconheça a relação entre o zika e microcefalia, um grupo de pesquisadores eslovenos anunciou que pôde provar a relação entre os dois fatores ao investigar o caso de uma grávida daquele país que se infectou durante uma estadia no Brasil.
- Casos de morte provocados pelo zika vírus
Apesar de não estar diretamente associada à morte – os maiores riscos são os relacionados às grávidas e à transmissão intra-uterina do vírus – foram registradas no Brasil um total de três mortes em adultos na região nordeste do país onde se comprovou uma maior incidência do vírus.
- Força-tarefa da zika
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) formou uma força-tarefa para estudar vírus do Zika e fará testes para detectar se grávidas têm ou não o vírus com a análise de resultados de exames de sangue, saliva ou urina que saem em 5 horas.
- Transmissão sexual do vírus
A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou preocupação com relação ao contágio com o zika a partir de relações sexuais sem proteção, entretanto, apontou que este já era fato de conhecimento dos cientistas que havia sido comprovada em 2008 nos Estados Unidos. O vírus tem a capacidade migratória parecida com a do HIV.
- Vacina para proteção contra o zika
Técnicos dos Estados Unidos vêm ao Brasil para iniciar um projeto de cooperação entre os dois países no desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus, responsável por uma epidemia de “interesse mundial”, entretanto, o diretor-executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags), José Gomes Temporão, afirmou que seria “praticamente impossível” conseguir uma vacina antes de dois ou três anos.
- Como se prevenir
Assim como é indicado para dengue e chicungunha, a prevenção do zika está no controle da reprodução do mosquito Aedes aegypti, portanto é recomendado que se utilize repelente (feito a partir da icaridina) e mosquiteiro nas janelas, que as calhas estejam limpas e não acumulem água, e que se vede recipientes onde há estoque de água.
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